Aulas do Sábado - preparatório

Dia: 01/09/2012

2º SIMULADO

https://docs.google.com/file/d/0B-LQRBJ51GqJa0NXM1pwRndHdEk/edit?pli=1


Dia: 16/06/2012


Aula de Física:

https://docs.google.com/file/d/0B-LQRBJ51GqJenhJRWc5NDU5eFE/edit?pli=1


Aula de Historia:

https://docs.google.com/file/d/0B4wYPqWGR17za1NDNk9OQ2ZtSEE/edit#




Dia: 02/06/2012

1º SIMULADO

https://docs.google.com/file/d/0B4wYPqWGR17zU3l6NjRBOGItZUU/edit?pli=1#





Dia: 28/04/2012
















Dia: 14/04/2012











Produção de texto
prof. Adriene Maria


1. Numere os períodos na ordem em que formem um texto coeso e coerente, e marque o item correspondente.
(  ) Essa invenção permitiu o sofisticado gosto dos reis franceses de colecionar livros, e a mesma revolução que os degolou foi responsável por abrir suas coleções ao povo.
(  ) Há cerca de 2.300 anos, os homens encontraram uma maneira peculiar de guardar o conhecimento escrito juntando-o num mesmo espaço. A biblioteca foi uma entre outras das brilhantes idéias dos gregos, que permanecem até hoje.
(  ) Apesar da resistência da Igreja, a informação começou a girar mais rápido com a invenção da imprensa de Gutemberg.
(  ) Assim, as bibliotecas passaram a ser "serviço de todos", como está escrito nos anais da maior biblioteca do mundo, a do Congresso, em Washington, que tem 85 milhões de documentos em 400 idiomas diferentes.
(  ) Depois deles, a Idade Média trancou nos mosteiros os escritos da antigüidade clássica e os monges copistas passavam o tempo produzindo obras de arte.


2. Assinale a opção que preenche, de forma coesa e coerente, as lacunas do texto abaixo.
            O fenômeno da globalização econômica ocasionou uma série ampla e complexa de mudanças sociais no nível interno  e externo da sociedade, afetando, em especial, o poder regulador do Estado. _________________ a estonteante rapidez e abrangência _________ tais mudanças ocorrem, é     preciso considerar  que em qualquer sociedade, em todos os tempos, a mudança existiu como algo inerente ao sistema social.
(Adaptado de texto da Revista do TCU, nº82)
a) Não obstante – com que
b) Portanto – de que
c) De maneira que – a que
d) Porquanto – ao que
e) Quando – de que

3. Leia o texto a seguir e assinale a opção que dá seqüência com coerência e coesão
            Em nossos dias, a ética ressurge e se revigora em muitas áreas da sociedade industrial e pós-industrial. Ela procura novos caminhos para os cidadãos e as organizações, encarando    construtivamente as inúmeras modificações que são verificadas no quadro referencial de valores. A dignidade do indivíduo passa a aferir-se pela relação deste com seus  semelhantes, muito em especial com as organizações de que participa e com a própria sociedade em que está inserido.
                                                        (José de Ávila Aguiar Coimbra – Fronteiras da Ética, São Paulo, Editora SENAC, 2002).
a) A sociedade moderna, no entanto, proclamou sua independência em relação a esse pensamento religioso predominante.
b) Mesmo hoje, nem sempre são muito claros os limites entre essa moral e a ética, pois vários pensadores partem de conceitos diferentes.
c) Não é de estranhar, pois, que tanto a administração pública quanto a iniciativa privada estejam ocupando-se de problemas éticos e suas respectivas soluções.
d) A ciência também produz a ignorância na medida em que as especializações caminham para fora dos grandes contextos reais, das realidades e suas respectivas soluções.
e) Paradoxalmente, cada avanço dos conhecimentos científicos, unidirecionais produz mais desorientação e perplexidade na esfera das ações a implementar, para as quais se pressupõe acerto e segurança.

4.  Assinale a opção que não constitui uma articulação coesa e coerente para as duas partes do texto.
            O capital humano é a grande âncora do desenvolvimento na Sociedade de Serviços, alimentada pelo conhecimento, pela informação e pela comunicação, que se configuram como peças-chave na economia e na sociedade do século XXI. _____________,no mundo pós-moderno, um país ou uma  comunidade equivale à sua densidade e potencial educacional, cultural e científico-tecnológico, capazes de gerar serviços, informações, conhecimentos e bens tangíveis e intangíveis, que criem as condições necessárias para inovar, criar, inventar.
                                                                     
                    (Aspásia Camargo, “Um novo paradigma de desenvolvimento”)
a) Diante dessas considerações,
b) É necessário considerar a idéia oposta de que,
c) Partindo-se dessas premissas,
d) Tendo como pressupostos essas afirmações,
e) Aceitando-se essa premissa, é preciso considerar que,

5- Assinale a opção que não representa uma continuação coesa e coerente para o trecho abaixo.
            É preciso garantir que as crianças não apenas fiquem na escola, mas aprendam, e o principal caminho para isso, além de investimentos em equipamentos, é o professor. É preciso fazer com que o professor seja um profissional bem remunerado, bem preparado e dedicado, ou seja, investir na cabeça, no coração e no bolso do professor.
a) Qualquer esforço dessa natureza já tem sido feito há muitos anos e comprovou que os resultados são irrelevantes, pois não há uma importação de tecnologia educacional.
b) Tal investimento não custaria mais, em 15 anos, do que o equivalente a duas Itaipus.
c) Esse esforço financeiro custaria muito menos do que o que será preciso gastar daqui a 20 ou 30 anos para corrigir os desastres decorrentes da falta de educação.
d) Isso custaria muitas vezes menos que o que foi gasto para criar a infra-estrutura econômica.
e) Um empreendimento dessa natureza exige como uma condição preliminar: uma grande coalizão nacional, entre partidos, lideranças, Estados, Municípios e União, todos voltados para o objetivo de chegarmos a 2022, o segundo centenário da Independência, sem a vergonha do analfabetismo.

6- Marque a seqüência que completa corretamente as lacunas para que o trecho a seguir seja coerente.
            A visão sistêmica exclui o diálogo, de resto necessário numa sociedade ________ forma de codificação das relações sociais encontrou no dinheiro uma linguagem universal. A validade dessa linguagem não precisa ser questionada, ________ o sistema funciona na base de imperativos automáticos que jamais foram objeto de discussão dos interessados.
(Barbara Freytag, A Teoria Crítica Ontem e Hoje, pág. 61, com adaptações)
a) em que – posto que
b) onde – em que
c) cuja – já que
d) na qual – todavia
e) já que – porque

7- Os trechos abaixo compõem um texto, mas estão desordenados. Ordene-os para que componham um texto coeso e coerente e indique a opção correta.
( ) O primeiro desses presidentes foi Getúlio Vargas, que soube promover, com êxito, o modelo de substituição de importações e abriu o caminho da industrialização brasileira, colocando, em definitivo, um ponto final na vocação exclusivamente agrária herdada dos idos da colônia.
( ) O ciclo econômico subseqüente que nos surpreendeu, sem dúvida, foi a modernização conservadora levada à prática pelos militares, de forte coloração nacionalista e alicerçado nas grandes empresas estatais.
( ) Hoje, depois de todo esse percurso, o Brasil é uma economia que mantém a enorme vitalidade do passado, porém, há mais de duas décadas, procura, sem encontrar, o fio para sair do labirinto da estagnação e retomar novamente o caminho do desenvolvimento e da correção dos desequilíbrios sociais, que se agravam a cada dia.
( ) Com JK, o país afirmou a sua confiança na capacidade de realizar e pôde negociar em igualdade com os grandes investidores internacionais, mostrando, na prática, que oferecia rentabilidade e segurança ao capital.
( ) Em mais de um século, dois presidentes e um ciclo recente da economia atraíram as atenções pelo êxito nos programas de desenvolvimento.
( ) Juscelino Kubitschek veio logo depois com seu programa de 50 anos em 5, tornando a indústria automobilística uma realidade, construindo moderna infra-estrutura e promovendo a arrancada de setores estratégicos, como a siderurgia, o petróleo e a energia elétrica.
                                                                     
(Emerson Kapaz, “Dedos cruzados” in: Revista Política Democrática nº 6, p. 39)
a) 1º - 2º - 4º - 5º - 6º - 3º
b) 2º - 3º - 5º - 1º - 4º - 6º
c) 2º - 5º - 6º - 4º - 1º - 3º
d) 5º - 2º - 4º - 6º - 3º - 1º
e) 3º - 5º - 2º - 1º - 4º – 6º

 A questão a seguir toma por base o seguinte texto.
Tradicional defensor de instrumentos ortodoxos de política econômica, o Fundo Monetário Internacional (FMI) admitiu o uso de controles de capital para combater a formação de bolhas financeiras e o fluxo exagerado de investimentos estrangeiros que valorizam excessivamente as moedas nacionais em relação ao dólar. Entre as opções, está a tributação do ingresso de recursos, caminho escolhido pelo Brasil, que elevou de 4% para 6% a alíquota do imposto de operações financeiras (IOF) nas aplicações de renda fixa. Outra possibilidade é a proibição de retirada do dinheiro por um tempo determinado, como fez o Chile. Por enquanto a equipe econômica brasileira resiste em adotar este passo, pois, para o economista americano J. L., o reforço no balanço orçamentário e as ações de caráter mais estrutural são, muitas vezes, as respostas mais adequadas para o aumento de fl uxos. “Mas pode haver circunstâncias em que os controles cambiais sejam úteis, numa medida temporária, para lidar com esse crescimento de capital”, afirma.

8. (CVM – 2010 – ESAF) Na organização das relações de coesão e coerência no texto, a expressão
(A) “caminho escolhido pelo Brasil” retoma a ideia de “tributação do ingresso de recursos”.
(B) “fluxo exagerado de investimentos estrangeiros” retoma a ideia de “bolhas financeiras”.
(C) “ações de caráter mais estrutural” retoma a ideia de “bolhas financeiras”.
(D) “controles cambiais” retoma a ideia de “ações de caráter mais estrutural”.
(E) “esse crescimento de capital” retoma a ideia de “aplicações de renda fixa”.

Leia o texto a seguir para responder à próxima questão.
Convivas de boa memória
Há dessas reminiscências que não descansam antes que a pena ou a língua as publique. Um antigo dizia arrenegar de conviva que tem boa memória. A vida é cheia de tais convivas, e eu sou acaso um deles, conquanto a prova de ter a memória fraca seja exatamente não me acudir agora o nome de tal antigo; mas era um antigo, e basta.
Não, não, a minha memória não é boa. Ao contrário, é comparável a alguém que tivesse vivido por hospedarias, sem guardar delas nem caras nem nomes, e somente raras circunstâncias. A quem passe a vida na mesma casa de família, com os seus eternos móveis e costumes, pessoas e afeições, é que se lhe grava tudo pela continuidade e repetição. Como eu invejo os que não esqueceram a cor das primeiras calças que vestiram! Eu não atino com a das que enfiei ontem. Juro só que não eram amarelas porque execro essa cor; mas isso mesmo pode ser olvido e confusão.
E antes seja olvido que confusão; explico-me. Nada se emenda bem nos livros confusos, mas tudo se pode meter nos livros omissos. Eu, quando leio algum desta outra casta, não me aflijo nunca. O que faço, em chegando ao fim, é cerrar os olhos e evocar todas as coisas que não achei nele. Quantas ideias finas me acodem então! Que de reflexões profundas! Os rios, as montanhas, as igrejas que não vi nas folhas lidas, todos me aparecem agora com as suas águas, as suas árvores, os seus altares, e os generais sacam das espadas que tinham ficado na bainha, e os clarins soltam as notas que dormiam no metal, e tudo marcha com uma alma imprevista.
É que tudo se acha fora de um livro falho, leitor amigo. Assim preencho as lacunas alheias; assim podes também preencher as minhas.
(Assis, de Machado. Dom Casmurro – Editora Scipione – 1994 – pág. 65)

9- (DETRAN/RN – 2010 – FGV) “... mas isso mesmo pode ser olvido e confusão.” A palavra sublinhada nessa frase se refere:
(A) À precária memória do narrador.
(B) Às pessoas que viveram em hospedarias.
(C) À vida dos convivas.
(D) Às pessoas que passam a vida na mesma casa de família.
(E) Ao narrador não se lembrar da cor das calças.

Leia o texto para responder às próximas 3 questões.
Sobre os perigos da leitura
Nos tempos em que eu era professor da Unicamp, fui designado presidente da comissão encarregada da seleção dos candidatos ao doutoramento, o que é um sofrimento. Dizer esse entra, esse não entra é uma responsabilidade dolorida da qual não se sai sem sentimentos de culpa. Como, em 20 minutos de conversa, decidir sobre a vida de uma pessoa amedrontada? Mas não havia alternativas. Essa era a regra. Os candidatos amontoavam-se no corredor recordando o que haviam lido da imensa lista de livros cuja leitura era exigida. Aí tive uma ideia que julguei brilhante. Combinei com os meus colegas que faríamos a todos os candidatos uma única pergunta, a mesma pergunta. Assim, quando o candidato entrava trêmulo e se esforçando por parecer confiante, eu lhe fazia a pergunta, a mais deliciosa de todas: “Fale-nos sobre aquilo que você gostaria de falar!”. [...]
A reação dos candidatos, no entanto, não foi a esperada. Aconteceu o oposto: pânico. Foi como se esse campo, aquilo sobre o que eles gostariam de falar, lhes fosse totalmente desconhecido, um vazio imenso. Papaguear os pensamentos dos outros, tudo bem. Para isso, eles haviam sido treinados durante toda a sua carreira escolar, a partir da infância. Mas falar sobre os próprios pensamentos – ah, isso não lhes tinha sido ensinado!
Na verdade, nunca lhes havia passado pela cabeça que alguém pudesse se interessar por aquilo que estavam pensando. Nunca lhes havia passado pela cabeça que os seus pensamentos pudessem ser importantes.
(Rubem Alves, www.cuidardoser.com.br. Adaptado)

10. (TJ/SP – 2010 – VUNESP) A palavra “a”, em – ...no entanto, não foi a esperada. (3.º parágrafo), refere-se a
(A) candidatos.
(B) pergunta.
(C) reação.
(D) falar.
(E) gostaria.


11. (TJ/SP – 2010 – VUNESP) A expressão “um vazio imenso” (3.º parágrafo) refere-se a
(A) candidatos.
(B) pânico.
(C) eles.
(D) reação.
(E) esse campo.


12. (TJ/SP – 2010 – VUNESP)As palavras que, no 3.º parágrafo, retomam o termo “os candidatos”, são:
(A) eles, outros, próprios.
(B) eles, isso, próprios.
(C) aquilo, eles, seus.
(D) eles, lhes, sua.
(E) aquilo, isso, próprios.